6 Perguntas essenciais para escolher o óleo certo para seu carro.
Aprenda a diferença entre os tipos de óleo, preserve seu carro e não erre nunca mais.
Uma pergunta muito recorrente entre os motoristas é: qual o tipo de óleo certo utilizar no carro? Se você é uma dessas pessoas, não se desespere! A Quick Lube vai destrinchar essa pergunta passo a passo para você aprender o melhor jeito de escolher o óleo certo para seu carro. Tudo começa com algumas perguntas simples:
Quais perguntas fazer?
1 – Qual tipo de óleo você tem usado em seu veículo?
Preste atenção em qual óleo você está usando, pois se o lubrificante estiver fora da especificação pode não suportar as dilatações causadas pelo calor do motor. Portanto a viscosidade diferente do necessário comprometerá a lubrificação de seu motor. Por exemplo um óleo fino demais pode ir parar na câmara de combustão e queimar junto com o combustível. Além do que, o óleo errado pode provocar entupimentos e borras no depósito de verniz. Fazendo com que, em casos extremos, o motor possa fundir.
2 – As peças do carro estão com um desgaste fora do normal?
Uma das causas de desgaste de peças fora do comum é justamente a possibilidade de estar faltando aditivos no óleo, pelo tempo de utilização ou quilometragem ou pelo uso do lubrificante errado que o motorista está usando. Pois os aditivos são justamente os detergentes que limpam as sujeiras internas do motor. Sendo assim, se estiver faltando aditivos pode ocorrer da viscosidade do óleo se alterar com o tempo e desgastar peças como os eixos de comandos de válvulas e o virabrequim.
3 – Veículos antigos podem utilizar qual tipo de óleo?
Se, por acaso, você possuir um veículo que utilizou apenas um tipo de óleo durante toda sua vida útil, pode ocorrer de se formar um pouco de borra no motor, porque alguns óleos não têm aditivos. Aditivos esses que, para esclarecer, ajudam o óleo a manter o seu motor fresco, sem corrosão e limpo. Da mesma forma, pode ser também ser em decorrência de uma mudança brusca de óleo, afinal os veículos mais antigos que costumam utilizar apenas óleo de viscosidade única.
4 – Qual é o tipo de clima presente nos lugares que você percorre? Você sabia que o tipo de clima influencia na escolha do seu óleo lubrificante?
É preciso que você verifique o clima dos lugares que você frequenta, pois eles influenciam na temperatura do carro e, consequentemente, no óleo e no motor. Com isso, se não for observado como o óleo, que você está usando, reage ao clima que você costuma percorrer o motor pode alterar a consistência do óleo, que pode por consequência influenciar na “saúde” do seu motor.
5 – O óleo que você utiliza é o correto para o clima dos locais que costuma percorrer?
Uma das funções do óleo é justamente a regulagem de temperatura. Isto é, a viscosidade do óleo pode ser alta ou baixa, conforme a temperatura do seu motor. É importante ressaltar também que os óleos lubrificantes mais viscosos são aqueles que precisam de mais força para serem bombeados dentro do motor e acabam correndo mais devagar pelo seu motor. Já os óleos de viscosidade mais baixa, são aqueles que circulam com mais facilidade no motor e permitem a melhor lubrificação de todas as peças. Normalmente os óleos possuem uma viscosidade mais baixa no frio, o que facilita a circulação de óleo pelo motor na hora da partida, que é um momento que o óleo precisa circular novamente entre as peças do motor.
6- Óleo mineral ou sintético?
- Óleos minerais
Os óleos minerais não são produzidos da mesma forma que os óleos sintéticos, pois são constituídos por aditivos e óleos básicos retirados do petróleo, o que faz por sua vez que tenham mais impurezas em sua composição. Entretanto, os óleos minerais são o produto mais tradicional e comum no mercado, pois vem sendo utilizado desde os veículos mais antigos até os atuais.
- Óleos sintéticos
Já os óleos sintéticos são produzidos a partir da mistura de aditivos e óleos bases sintéticos, o que por sua vez traz uma maior durabilidade. Todavia, essa durabilidade e a diminuição das borras no motor que os óleos sintéticos proporcionam ocorrem de uma forma melhor aos carros mais modernos do mercado, sendo, por sua vez, pouco utilizados em carros mais antigos.
Para ilustrar melhor, trazemos a seguir uma tabela com as principais características dos óleos; de viscosidade única, multiviscosidade e óleo sintético.
Tabela de Óleos
No caso dessas circunstâncias acima, o melhor a se fazer é verificar a tabela que classifica a melhor viscosidade para o seu tipo de motor. Portanto, trazemos abaixo a tabela que determina a capacidade de fluidez do óleo para cada uma dessas situações, de acordo com os dois tipos de óleos existentes no mercado:
Óleo de viscosidade única |
Óleo multiviscosidade | Óleo sintético |
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· Cobre uma gama maior de temperaturas maior.
· A maioria dos veículos são projetados para funcionar com esse óleo · Quanto menor o número antes do “W”, melhor o óleo funciona em tempo frio, pois quanto mais fino o óleo fica, mais rapidamente ele chega a todas as partes do motor. · Com o óleo 10W40, por exemplo, os dois números diferentes significam que este é um óleo multiviscosidade. |
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Além dessas especificações, é recomendado pelos especialistas sempre verificar o manual do seu veículo, para ter a certeza de qual é o óleo certo para o seu motor e como preservar o seu carro.
Classificação de óleo
Os óleos, sem exceções, recebem um selo para mostrar que, os mesmos, atendem aos padrões de proteção de motores e requisitos de economia de combustível como as classificações: American Petroleum Institute (API),que é a mais utilizada no Brasil e ,por conta disso, será mais explorada no próximo tópico ; a classificação ACEA (Associação dos Construtores Europeus Automóvel) ,que é a classificação Europeia ; e por fim a classificação do Comitê Internacional de Normalização e Aprovação de Lubrificantes (ILSAC), que é um esforço conjunto de fabricantes de automóveis dos EUA e do Japão.
Códigos de classificação API
Uma das classificações mais importantes para o óleo do motor do veículo é a classificação SAE, ou seja, a American Petroleum Institute (API), que como já dito antes é a mais utilizada no Brasil. A classificação deste programa averigua se o óleo do motor atende aos padrões necessários de qualidade e desempenho para o bom funcionamento do motor. Sendo assim, a classificação de seus serviços é de suma importância e está presente nos rótulos dos produtos, mas é necessário lembrar que, os óleos de motor com uma Classificação de Serviço da API SA foram formulados para uso em carros construídos antes de 1930, e agora estão obsoletos. Entretanto, vieram os óleos SA, SB, SC, SD, SE, SF, SG, SH, SJ, SL, SM, SN, entre outros que por sua vez correspondem a idade de fabricação de seu carro. Sendo assim, carros SC por exemplo não podem utilizar óleos AS e SB, seus antecessores, mas pode usar óleos SD em diante, que seriam seus descendentes. Ou seja, carros de uma classificação especifica não podem usar óleos que correspondem as classificações anteriores, mas podem usar óleos da sua classificação e de classificações depois da sua.
Destas classificações, as mais recentes substituem as mais antigas, sendo então, retrocompatíveis, ou seja, você não só tem possibilidade como deve substituir as versões obsoletas de óleo pelas versões atuais.
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